por Ricardinho Sales
No calor deste dia
perde-se a linha
a alma em banho-maria
e o corpo não se sacia
quer água
faz vento
e o alento vem quando há brisa
que alisa mansa o caminhar
em paz não se fica
é sede e calor e gotas
na calada da tarde
o quente desata o nó
desabotoa o ser e o pó
conduz
o ritmo outonal no varal
que secoumedecido fica
se faz luz
fria fosca cinza
no céu plúmbeo
vê-se o sol lutando para alumiar
fragmentos dele chegam e não bastam
mas servem para o cozinhar
do ser
Embate
vontade e leseira nesse palco
preguiça quer, vontade não deixa
e as sombras borradas
mancham a terra
moventes e quebradiças
olhar molha os olhos
causa do reflexo a evaporar
haverão jardins floridos?
Crassa é a cena
e nuvens não deixam arrebol
brilhando fofas em formas
que a vista fica a imaginar
o estúpido e entupido céu
mas nós queremos mais
e saímos juntos a esse buscar
ao léu desta aurora diurna
a divina sensação do gostar.
13/04/09
12:17:29
Oi meu querido.!
ResponderExcluirAdooro muiito suas poesias,me fazem repensar
em algumas coisa da vida...:)
Obrigadoo,por sempre nos proporcionar e nos manter atualizados com o mundão de hoje,com esses seus textos e poesias..heheh
Bjuuss*
Bju,bjuu*
Letícia*
(PS:Divide um pouco desse seu dom comigo??kkk)