É como se essa criança
que há em mim
despertasse
agora
de sonhos distantes
– ela hibernou –
diz a consciência
– nunca deixou
de habitar-te –
e eu
agora
quero apenas
lembrar
que esqueci dela
uns dias
não por descuido
mas por aceitação
daqueles
que mataram suas crianças.
Não me importo
com o que virá
agora
mas sei
ela o meu
combustível
em vida
Há outras
de sangue
e de ofício
é nelas que me acho
e acho também
o mais pra felicidade
essa infância
que me habita
e recorda-me
de então viver
e sonhar.
30/10/09
14:01:50
Nenhum comentário:
Postar um comentário