Tergiversou.
Quase defenestrou-se. Sacou do cérebro as razões e motivações para entender
porque estava fazendo aquilo. Por um instante, se arrependeu de arrepender-se e
quis continuar com tal atitude. Registrou num flashback o momento, marcou
aquela página no livro de sua vida e seguiu adiante. Escureceu. A noite já
estava adulta quando veio o sono. Mas não queria dormir. Não era notívago nem
insone. Apenas normal. E era isso que não suportava. Viu-se ao espelho, odiou-se.
Cortou os pulsos, deixou o sangue encher a banheira até a metade. Como demorava
a morrer, entrou na mesma com o secador de cabelos ligado. Ao sentir o choque
sanguíneo, se arrependeu novamente, mas ainda assim, virou o copo de veneno de
rato com uísque que havia preparado.

Foi aí
que escorregou no visgo, bateu a nuca na quina da banheira. A cabeça abriu,
mais sangue verteu. A partir dali, deixara de existir. O seu gás já havia
subido.

“Tudo o
que eu tento fazer sempre dá errado.”
2005
sugerindo a ele enforcamento pelos pés para não ter falta de ar ou ser decaptado pela barriga como tu dissestes.... Muito bom o texto. Adorei!!!!
ResponderExcluirai tadinhoo rsrs
ResponderExcluirameei esse texto. mt foda msm.
“Tudo o que eu tento fazer sempre dá errado.”
essa frase ainda vai ecoar um tmpo na minha mente
parabéns *0*