E porque são folhas
em
branco
soltas
e o papel aceita qualquer coisa
quando sente roçar a pena
Escrevo.
E porque são sentidos
em
suma
soltos
e o viver necessita disso
para o mal e para o bem
Sinto.
E porque não pedi favor
em
nascer
sorte?
Escrevo e sinto e vivo.
Outubro de 2007
Ricardinho,
ResponderExcluirBom poema este “Náusea Lírica”. Fazia um tempo que havia lido e me lembro que gostara na época. Relendo agora, a boa sensação se renovou. Poemas (os bons) têm esta força.
Ontem, enquanto eu fazia uma manutenção no “margem plural”, minha mãe, que estava ao meu lado, leu o seu poema “Relembrando Sampa” e o elogiou, e foi sincera. Isso demonstra que fiz bem em colocá-lo no blog, não compartilhar belezas é egoísmo. Por isso lhe faço o apelo: poste o “Relembrando Sampa” no “Viver em Festa”.
Grande abraço
Rafael Martins